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Indico o sling para minhas pacientes, sobretudo àquelas em fase pós-puerperal, pois ele se apresenta como um instrumento muito efetivo no que toca à constituição do vínculo materno. O parto é um marco importante tanto para mulher quanto para o bebê, e, com ele, aquele vínculo que havia sido estabelecido na gravidez sofre uma ruptura pelo próprio ato de dissociação que o parto representa. Assim, um novo vínculo precisa ser criado e esse processo envolve o contato direto dos corpos. Quando a mãe carrega seu bebê consigo, os laços afetivos se estreitam, provocando serenidade na relação mãe-filho e aumentando a segurança tanto do bebê em relação ao mundo que o cerca quanto da mãe em relação ao seu novo papel a ser desempenhado. O bebê carregado no sling é um bebê tranqüilo porque sente o cheiro de sua mãe, ouve as batidas de seu coração e sua voz, experiencia os movimentos de seu corpo e se sente protegido. Ele saiu do aconchego do útero materno, mas não perdeu o aconchego de sua mãe, e isso lhe dá segurança e confiança. Para a mulher, poder carregar seu bebê consigo é igualmente benéfico, pois se sente também tranqüila mantendo o contato corporal com seu filho, e tem a certeza de que as necessidades do pequeno estão sendo bem atendidas. Essa proximidade estimula também a amamentação, o que é outro fator importante não só para a saúde do bebê como também para a auto-estima da mãe. Além disso, fatores práticos relacionados ao uso do sling são também muito positivos como, por exemplo, o auxílio contra as cólicas no bebê, devido à posição em que ele fica no sling e ao calor naturalmente produzido pelo contato entre os corpos. Recomendo também o uso do sling pelo pai, pois o vínculo paterno muito se beneficia com esse contato mais estreito com o bebê.

Dr. Willians de Gasperi – CRM 10922
Médico psiquiatra e terapeuta
Av. Cristóvão Colombo, 1789, conj.302
Bairro Floresta – Porto Alegre - RS
Fone: (51) 33951599

O vínculo parental tem sido considerado a raiz da personalidade. Inúmeros estudos efetuados por John Bowlby e Mary Ainsworth nos anos 60 e 70, confirmam que os níveis de vínculo irão de alguma forma influenciar a integração social do ser, dependendo do apego desenvolvido na relação mãe-bebê.
Segundo Bowlby, há 2 tipos de apego: o seguro e o inseguro, o qual é dividido em 4 grupos (ambivalente, esquivo, resistente e desorganizado).
Para Bowlby, é essencial para a saúde mental que o bebê possa experimentar uma relação contínua, cálida e íntima com sua mãe ou substituta materna permanente, na qual ambos possam encontrar satisfação. Muitos tipos de problemas psíquicos e de caráter podem ser atribuídos tanto à falta de cuidados maternos quanto à descontinuidade nessa relação.
A teoria do vínculo afetivo, de longe a mais popular nos dias de hoje, entende o crescimento de uma criança como resultado da relação que ela mantém com os pais. O apego é uma necessidade primária e vital. Um bebê que se sente protegido terá muito mais chance de se tornar um adulto seguro de si, capaz de amar e sentir-se amado. Pesquisas mostram que crianças seguras em relação aos pais choram menos e são mais persistentes na exploração do ambiente. Já as inseguras são mais submissas ou agressivas.
A importância do Sling vem por criar uma condição propícia à manutenção do vínculo, permitindo proximidade real com a mãe, intimidade aumentada através do contato físico com o bebê no período do puerpério, estimulando tanto a amamentação quanto a produção de progesterona. Esses bebês carregados junto ao corpo podem ser sentidos, ouvidos, tocados, facilitando a manutenção de sua saúde e desenvolvimento neuro-psicomotor.
As crianças tornam-se humanizadas mais precocemente, desenvolvendo habilidades sociais.
 
 
Dra. Carmen Guerreiro – CRM 10077
Médica pediatra, homeopata e psicoterapeuta
Clínica Libertar: Rua João Abott 473, conj.303
Bairro Bela Vista – Porto Alegre - RS
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